Nas primeiras semanas do ano 2013 o Fidalgo teve que se remeter ao silêncio, para poder preparar com tranquilidade as suas provas públicas de Doutoramento. Com as provas realizadas, com bastante sucesso, o Fidalgo volta à blog-o-esfera com toda a força... Volta num momento em que a confusão está instalada nos mais altos escalões do poder político nacional. O Fidalgo explica-se!
Na sexta-feira passada o Ministro da Economia e do Emprego foi até ao Parlamento, para mais um plenário com os Parlamentares do Estado (que Nação é outra coisa, e perpetuar confusões tem pouco de benéfico). Álvaro Santos mostrou, uma vez mais, que não é um "animal político" (como os analistas gostam de dizer), o que por si só não teria de ser mau... Se Álvaro Santos fosse um não-político-mas-bom-Ministro teria a solidariedade do Fidalgo, mas nem uma coisa, nem outra!
O problema é que Álvaro Santos é somente Ministro da Economia e do Emprego, e não Ministro da Economia, Educação e Emprego. Confuso, o leitor? O Fidalgo já explica. No último debate parlamentar achei por demais curioso que a cada pergunta sobre empregabilidade e sobre reconstrução do tecido económico, o Sr. Ministro tivesse (sempre) como grande trunfo o Sistema Dual de Ensino.
Para além de mencionar uma série de pacotes legais de impacto real diminuto, como quem tenta fazer cócegas num gigante usando as patas de uma pulga, o Ministro da Economia e do Emprego escudou-se nas políticas de Educação para tentar mostrar resultados, quando resultados é tudo o que não tem acontecido... Pelo menos os resultados que tanto se almeja e apregoa!
O Ministro da Economia e do Emprego pisca o olho para a Educação para se escudar da incapacidade de inovar; de criar; de surpreender. E o Fidalgo sabe que um Plano de (Re-)Industrialização de Portugal está na calha, mas as esperanças no mesmo são já diminutas olhando para tudo o que não foi feito, com quase meio-mandato já expirado.
O Ministro da Economia e do Emprego tem razão, e o Fidalgo reconhece, que o Sistema Dual de Ensino apenas funcionará em pleno com um entrosamento profundo entre os dois Ministérios (a saber, Ministério da Educação e Ministério da Economia e do Emprego)... Mas entrosamento e fusão são conceitos diferentes, que o Ministro da Economia e do Emprego parece não compreender. Para perguntas sobre Economia responder com resultados (se os houver) de programas Económicos é o que se pede...
A confusão dos Cargos e de Funções não é exclusiva de Álvaro Santos, num país onde o Presidente da República não quer Presidir, e onde os Juízes do Constitucional (que deveriam julgar) são chamados a Decidir. Num país que tem uma coligação que tem pouca Ligação entre si e onde um pedido de assistência financeira se tornou numa ratoeira de meias-verdades e meios-sentidos...
E por tudo isto o Fidalgo volta, e volta atento!
Na sexta-feira passada o Ministro da Economia e do Emprego foi até ao Parlamento, para mais um plenário com os Parlamentares do Estado (que Nação é outra coisa, e perpetuar confusões tem pouco de benéfico). Álvaro Santos mostrou, uma vez mais, que não é um "animal político" (como os analistas gostam de dizer), o que por si só não teria de ser mau... Se Álvaro Santos fosse um não-político-mas-bom-Ministro teria a solidariedade do Fidalgo, mas nem uma coisa, nem outra!
O problema é que Álvaro Santos é somente Ministro da Economia e do Emprego, e não Ministro da Economia, Educação e Emprego. Confuso, o leitor? O Fidalgo já explica. No último debate parlamentar achei por demais curioso que a cada pergunta sobre empregabilidade e sobre reconstrução do tecido económico, o Sr. Ministro tivesse (sempre) como grande trunfo o Sistema Dual de Ensino.
Para além de mencionar uma série de pacotes legais de impacto real diminuto, como quem tenta fazer cócegas num gigante usando as patas de uma pulga, o Ministro da Economia e do Emprego escudou-se nas políticas de Educação para tentar mostrar resultados, quando resultados é tudo o que não tem acontecido... Pelo menos os resultados que tanto se almeja e apregoa!
O Ministro da Economia e do Emprego pisca o olho para a Educação para se escudar da incapacidade de inovar; de criar; de surpreender. E o Fidalgo sabe que um Plano de (Re-)Industrialização de Portugal está na calha, mas as esperanças no mesmo são já diminutas olhando para tudo o que não foi feito, com quase meio-mandato já expirado.
O Ministro da Economia e do Emprego tem razão, e o Fidalgo reconhece, que o Sistema Dual de Ensino apenas funcionará em pleno com um entrosamento profundo entre os dois Ministérios (a saber, Ministério da Educação e Ministério da Economia e do Emprego)... Mas entrosamento e fusão são conceitos diferentes, que o Ministro da Economia e do Emprego parece não compreender. Para perguntas sobre Economia responder com resultados (se os houver) de programas Económicos é o que se pede...
A confusão dos Cargos e de Funções não é exclusiva de Álvaro Santos, num país onde o Presidente da República não quer Presidir, e onde os Juízes do Constitucional (que deveriam julgar) são chamados a Decidir. Num país que tem uma coligação que tem pouca Ligação entre si e onde um pedido de assistência financeira se tornou numa ratoeira de meias-verdades e meios-sentidos...
E por tudo isto o Fidalgo volta, e volta atento!
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