Olho para o relógio e penso...

E chega ao fim mais uma semana de trabalho... Para muitos é a alegria de saber que durante dois dias podem "desligar-se" do modo profissional e vestir a pele de outro persona. Para outros, como eu, o amanhã será um dia muito parecido como o de hoje... De trabalho... Com a excepção de poder dormir mais uma hora e de poder fazer algumas tarefas em casa.

Mas não é sobre isto que me apetece escrever hoje; considere-se o parágrafo anterior (ninguém garante que os posteriores serão melhores) como uma não-introdução. Hoje apetece-se elaborar sobre a questão dos fusos horários... E creio que esta não é a primeira vez! Depois da Federação da Rússia ter anunciado que ia parar de saltitar entre o horário de Verão e o de Inverno eis que a Arménia anunciou exactamente o mesmo.

A aliada do Kremlin no Cáucaso Sul invoca razões de natureza económico-diplomática para esta nova decisão. Mas mesmo que não invocasse qualquer razão, estou absolutamente de acordo e só lamento a ausência de posicionamento de Portugal, e do resto da "turminha da União Europeia", no que toca a esta questão. Uma vez mais andamos a ruminar sobre o assunto...

Se é verdade que nos anos '60 fazia sentido tentar "poupar" uns trocos com medidas desta natureza, é igualmente verdade que hoje em dia as mesmas se pautam por uma ineficácia aberrante. Se queremos poupar energia, ser eficientes, há um rol de outras medidas (simples, acessíveis e eficazes) que podem ser adoptadas e que não são bio-nocivas.

É que a mudança de horário constante perturba o rendimento do ser humano e o nosso bio-ritmo, obrigando-nos a constantes adaptações. O ganho é quase nulo, os feitos são nocivos e portanto fica a pergunta: porque levamos tanto tempo a mudar o que é simples? Porque não seguimos o exemplo de Yerevan-Moscovo? Custa-nos assim tanto admitir que não estamos certos???

E o Fidalgo vai de fim-de-semana...

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