A Real Associação da Madeira tem um manifesto muito interessante na sua página de Internet ora vejam lá se este texto nao é uma preciosididade
O vosso Fidalgo favorito :)
Manifesto

- Não pomos em causa a existência de partidos políticos.

É incontestável que, num regime democrático representativo, é a eles que cabe, de acordo com as perspectivas políticas próprias, propor o conjunto de medidas político-sociais - o seu programa de acção - que entendem ser o melhor caminho para a solução dos mais variados problemas da sociedade em que se inserem.

- Também não discutimos o direito de voto universal.

Caberá à população em geral, por meio do exercício desse direito, nas ocasiões oportunas, a escolha daquele partido político que maior confiança lhe merecer, e por outro, o programa de acção mais adequado à concretização dos seus anseios pessoais e à realização do Bem Nacional. Assim se preencherão os lugares dos diversos órgãos electivos da soberania nacional, entre os quais o Governo.

- Mas, para a Presidência da República, não é assim.

Em princípio, qualquer cidadão, preenchendo certas condições prévias, como a do pleno uso dos seus direitos, poderá candidatar-se à suprema magistratura da Nação. Porém, a realidade impõe claramente que só uma carreira político-partidária, ou o apoio expresso e empenhado dos partidos políticos, permite a um candidato ser eleito. É lícito pois afirmar que há e haverá sempre uma dependência político-partidária, mais ou menos directa, mais ou menos visível, do Presidente da República.

Os monárquicos portugueses revêm-se, porém, num órgão de soberania nacional não electivo, acima e independente de qualquer escolha ou apoio partidários, em quem verdadeiramente esteja representada a Nação, unida naquilo que mais profundamente a caracteriza e que seja garantia, por sucessão, da continuidade da pátria. Essa independência, essa representatividade, essa união e essa garantia estão inquestionavelmente personificadas num rei de um regime monárquico democrático.

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