A busca continua...

Continuei as minhas pesquisas pela Internet, sobre o monarca D. Luís e eis quando encontro isto no site da Real Associação de Lisboa, a quem desde já agradeço a gentileza das informações cedidas.

E agora? Vejam como algumas coisas mudam!!!! E é o mesmo homem... Em que é que ficamos? Quem fala verdade? Quem mente? Leia e diga o que pensa...


"O POPULAR" 32º REI DE PORTUGAL; 20º DUQUE DE BRAGANÇA

Nasceu em Lisboa a 31 de Outubro de 1838 no Palácio das Necessidades e morreu na Cidadela de Cascais a 19 de Outubro de 1889.
Até à morte de seu irmão, o rei D. Pedro V, era o Infante D. Luiz o 1º Duque do Porto e Duque de Saxónia. Destinado à carreira da Armada, após a conclusão dos estudos foi investido como comandante de um brigue e posteriormente da corveta Bartolomeu Dias.
Assume o governo e convoca Cortes em 1861, após a morte de seu irmão.
No reinado de D. Luiz realizaram-se grandes melhoramentos e importantes reformas, que muito contribuíram para o progresso material e moral da Nação:
Foi alargada a rede de estradas, de caminhos de ferro e de telegrafia eléctrica
Construíram-se as pontes de ferro sobre o rio Douro e
Construiu-se o Palácio de Cristal, no Porto
Aumentou-se a nossa marinha de guerra
Criaram-se escolas primárias, agrícolas e industriais, bem como bancos de crédito
Aboliu-se a pena de morte para os crimes civis, o que motivou uma carta de Vítor Hugo, grande escritor francês, a felicitar a Nação
Revogou-se a pena de trabalhos públicos na metrópole e a escravidão em todos os domínios do reino
Aumentou-se a nossa legislação com a publicação do Código Civil, etc..
O Governo de D. Luiz distinguiu-se ainda pelas grandes explorações cientificas que se efectuaram através do Continente Africano.
O Major de Infantaria, Alexandre Serpa Pinto, realizou a viagem de Luanda ao Natal em 1879 e os oficiais de Marinha, Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens exploraram em 1885 todo o sertão de Moçâmedes a Quelimane, num percurso de 4 500 milhas. Estas viagens causaram a admiração na Europa e glorificaram o nome de Portugal.
Em Maio de 1886 a França assinou com Portugal um tratado, pelo qual era assegurado o exercício da nossa influência e soberania no território descoberto por aqueles notáveis exploradores (Serpa Pinto, Capelo e Ivens) e estabeleceu a ligação por terra, entre as duas zonas de Angola e Moçambique. Esse território é conhecido pela designação de "Mapa Côr-de-Rosa" por ser essa a côr que o evidenciava num mapa que apareceu apenso àquele tratado.
Em Dezembro do mesmo ano, assinava-se um novo tratado com a Alemanha em que esta potência também nos reconhecia os direitos que a França já nos tinha assegurado.
Verifica-se pelo exposto que o domínio sobre o "Mapa Côr-de-Rosa" estava portanto garantido.
Durante este reinado efectuaram-se na África Portuguesa diversas campanhas contra os indígenas rebeldes. Destacam-se as mais notáveis:
Em 1872 são os Demos derrotados pelo tenente-coronel Gomes de Almeida e Capitão Nunes da Mata.
Em 1874 foram submetidos os indígenas de Malange e Ambaca pelos Majores Teixeira Beltrão e Nunes da Mata.
No mesmo ano são subjugados os povos do Humbe pelo Capitão Pedro Chaves.
Em 1888 Augusto Castilho promove a campanha da Zambézia.
Em 1889 é aprisionado o régulo do Cubango pelo Tenente Artur de Paiva.
Ainda em 1889 João de Azevedo Coutinho submete os Macololos.
No seu reinado realizaram-se as pomposas cerimónias em 1880 que comemoraram o 3º Centenário da morte do poeta Luís de Camões.

O Fidalgo

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